Balanço e Perspectivas para 2017 das Hortoindustriais
[ 04-01-2017 ]
Abóbora: as produções são um pouco superiores às da campanha anterior. A qualidade, apesar de bastante variável, no geral foi boa. Para além de toda a condução cultural, a fase da colheita é das operações com mais importância. No apanho deve deixar-se na terra toda a abóbora com defeitos de modo a que no paloxe não se prejudiquem as restantes e para que a quebra no final seja o mais inferior possível. A expectativa de preço é que, até ao final do ano, possa apresentar uma tendência crescente. Para 2017 desejamos pelo menos manter a área realizada em 2016.
Alho: tratou-se duma campanha no geral de boa produção, mas de calibres demasiado grandes, tendo em conta o mercado que se pretende atingir da grande distribuição. É uma cultura com um processamento pós-colheita bastante moroso. Para 2017 irá aumentar-se a quantidade de semente por ha e manter-se a área.
Batata: ano bom a nível de produção e qualidade, tendo conseguido cumprir-se os contratos. Estamos em fase de negociação com os clientes, mas, desde já, confirma-se o aumento do preço da semente. A concretizar-se a nossa expectativa poderá haver um ligeiro aumento de área.
Cebola: produções inferiores à campanha passada, denotando-se desde cedo uma baixa procura por parte dos clientes e preços baixos, essencialmente motivados pela boa produção de cebola em Espanha. O mercado de exportação não está tão apelativo como na campanha anterior. Não se preveem aumentos de área para 2017.
Pimento: no geral foi a hortícola mais afectada a nível de quantidade e qualidade. Por esse motivo não se conseguiram cumprir com os contratos com as indústrias. Caso não haja uma revisão de preços por parte da indústria, dificilmente se manterá a área para 2017.
Tomate: apesar de a dada altura não se preverem boas produções, tratou-se dum ano que terminou com uma boa média e boa qualidade. Conseguiram-se cumprir os contratos. Apesar de ainda não haver indicação a nível de preços para 2017 é nossa expectativa pelo menos manter a área.
Newsletterl | 4ª Edição.2016